Classificando como “notícia inverídica”, a direção do Hospital Monte Sinai, de Garanhuns, se posicionou, em Nota, sobre as informações trazidas pelo Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE), que durante fiscalização nesta semana, disse ter identificado “sérias irregularidades” naquela Unidade Hospitalar. Confira a Nota:
“NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Hospital Monte Sinai Ltda., vem por meio de sua diretoria, informar e esclarecer a sociedade de Garanhuense e Região que, repudia as alegações veiculadas pelo Coren-PE em reportagem que trata de suposto descaso na UTI da unidade. É importante destacar que o Coren não possui competência legal para fiscalizar instituições hospitalares em sua totalidade, limitando-se à atuação dos profissionais de enfermagem.
A divulgação realizada pelo Conselho carece de embasamento técnico, pois ignora o perfil clínico dos pacientes internados: todos idosos, com doenças crônicas graves e em estágio terminal — quatro com neoplasias avançadas, outros com cirrose hepática descompensada e um com AVC grave. A taxa de mortalidade em UTIs deve ser interpretada com base em indicadores prognósticos, como os escores de APACHE II e SOFA.
Além disso, é equivocado insinuar negligência com base em dados isolados e descontextualizados. O Hospital Monte Sinai reforça que não possui UTI pediátrica como veiculado em alguns blogs, e que todos os atendimentos são realizados conforme as normas vigentes, com equipes devidamente dimensionadas. Medidas enérgicas já estão sendo tomadas em face da notícia inverídica veiculada. A instituição permanece à disposição das autoridades competentes, reafirmando seu compromisso com a ética, a segurança do paciente e a qualidade da assistência”.
COREN-PE – Entre os problemas que o Coren-PE garante ter identificado durante a fiscalização, estavam, segundo o Conselho, “a ausência de enfermeiros, número insuficiente de técnicos de Enfermagem e profissionais realizando funções exclusivas de enfermeiros, como a classificação de risco”.
A equipe também relatou sobrecarga de trabalho e falta de descanso, o que, segundo o Coren-PE, compromete a segurança dos pacientes e disse terá acionado o Ministério Público de Pernambuco para investigar o que classificou como “sérias irregularidades” (relembre AQUI). (@blogdocarloseugenio)