
A Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE) tem motivos de sobra para comemorar. Mesmo sendo uma das mais jovens do País, a Instituição conquistou destaque nacional ao figurar entre as chamadas “supernovas” (universidades federais criadas recentemente), que subiram até 35 posições no Ranking Universitário Folha (RUF), avaliação anual do ensino superior do Brasil feita pela Folha de São Paulo desde 2012.

O avanço coloca a UFAPE em evidência no Cenário Acadêmico Brasileiro, reforçando o potencial de crescimento das novas Universidades Federais. A Instituição, sediada em Garanhuns, vem investindo em ensino de qualidade, pesquisa aplicada e extensão voltada ao desenvolvimento regional, pilares que têm garantido resultados expressivos.

AVANÇOS – Nos últimos anos, a UFAPE consolidou laboratórios, ampliou parcerias científicas e fortaleceu programas de iniciação científica e de apoio estudantil. Esses esforços foram fundamentais para o desempenho que agora começa a ser reconhecido em rankings nacionais.
Para o professor doutor Airon de Melo, reitor da UFAPE, o ano de 2024 foi um marco da consolidação da Instituição, permitindo o salto de 23 posições, da 183ª colocação para a 160ª. “Foi um ano de virada, pois tivemos condições de assumir, de fato, as funções e obrigações da Universidade”, afirmou o Reitor.

Dr. Airon Melo diz que a UFAPE se insere na tradição de Garanhuns como polo educacional da Região, inicialmente de nível secundário e agora superior, com cursos ligados à vocação econômica da Região, como agronomia, veterinária e zootecnia, ao lado de novidades como administração e ciências contábeis.

“Nosso investimento anual é da ordem de R$ 100 milhões, para custear o ensino de cerca de 2.600 estudantes e também para produzir ciência”, ressaltou Airon. “Grande parte dos jovens que se formam conosco permanecem na Região e muitas vezes se tornam empreendedores. É um impacto importante para a comunidade”, complementou o Reitor.

Para a Comunidade Acadêmica, o reconhecimento é um incentivo extra. “A UFAPE tem mostrado que é possível fazer ciência de qualidade e impacto social mesmo com poucos anos de existência. Esse resultado reflete o comprometimento de nossos docentes, técnicos e estudantes”, finalizou o Prof. Dr. Airon de Melo. (@blogcarloseugenio, com informações da Folha Uol)