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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | quinta-feira, 04 de dezembro de 2025

 

Através do Decreto nº 058/2025, publicado no Diário Oficial de hoje, dia 4, o Prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB), autorizou o reajuste de preços na Tarifa do Sistema de Transporte Coletivo Urbano do Município.

 

O documento fixa em R$ 4,70 a nova tarifa do transporte coletivo a partir de 1º de janeiro de 2026. O reajuste corresponde à inflação acumulada no ano, estimada em 4,68%, conforme análise e aprovação do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT).

 

 

A tarifa estudantil será de R$ 2,35, e o valor da integração estudantil, válida para um segundo embarque dentro de até uma hora, ficará em R$ 1,17. Já os ônibus do serviço Garoinha, que segundo muitos passageiros está desativado, terão tarifa de R$ 5,30.

 

 

TARIFA TÉCNICA ULTRAPASSA R$ 9, DIZ EMPRESA – Em nota à Imprensa, a empresa Coletivos São Cristóvão Ltda, permissionária do serviço desde 2012, informou que a tarifa técnica, que é o valor necessário para cobrir todos os custos do Sistema, ultrapassou R$ 9 por passagem, segundo planilhas apresentadas à AMSTT e auditadas pela própria Autarquia.

 

Apesar disso, a Prefeitura de Garanhuns encaminhou ao CMTT apenas o reajuste inflacionário, mantendo, segundo a Empresa, a tarifa pública abaixo do valor real de remuneração do serviço. A Empresa também afirmou que, “nesses casos”, cabe ao Município adotar políticas tarifárias e mecanismos que garantam o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

 

 

COLAPSO DO SISTEMA – Durante reuniões do CMTT, o gerente da São Cristóvão, Domingos Sá, classificou como crítico o cenário do transporte coletivo em Garanhuns. Segundo ele, o número de passageiros despencou de 600 mil para 180 mil por mês, sendo apenas 90 mil pagantes. A frota também foi reduzida de 34 para 21 veículos.

 

 

O Sistema, de acordo com Domingos, acumula déficit superior a R$ 400 mil mensais, o que ameaça a manutenção de horários, especialmente aos domingos e feriados, e até mesmo uma paralisação total, caso não haja apoio financeiro da Prefeitura. A Empresa defende a criação de um subsídio mensal de R$ 220 mil para evitar o colapso (saiba mais clicando AQUIAQUI).

 

 

 

 

Clique em player para assistir o Vídeo. 

 

A Prefeitura, por meio da Procuradoria, analisa desde março a viabilidade de repasses públicos, buscando comprovar o déficit e avaliar formas de reequilibrar o contrato firmado em 2012 (relembre AQUI). No entanto, passados oito meses do início da análise e cinco anos após o Prefeito Sivaldo Albino (PSB) ter reconhecido a dificuldade em entrevista à Rádio Jornal, não há qualquer posicionamento oficial sobre o apoio financeiro ao Sistema. (@blogcarloseugenio)