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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | quinta-feira, 26 de abril de 2018

Em contato com o Blog V&C Garanhuns, o artesão Rinaldo Passarinho,
que atuou na produção do Natal Luz nos anos de 2014 e 2015, negou ter feito
denuncia de qualquer irregularidade a cerca da produção das peças que compõem a
decoração, que é realizada pela Associação Casa do Artesão, através de convênio
junto a Prefeitura do Município.

“Colocaram na mídia como se eu tivesse denunciando alguma
irregularidade. Eu não denunciei nada. As perguntas foram feitas pra mim
no sentido de quem comprava o material (para produção das peças decorativas da
Magia do Natal) e é só isso que eu sei. Mas postaram meu nome como se eu
tivesse denunciado uma coisa! Eu jamais denunciei! É fácil jogar a rede do lado
mais frágil, dizer que foi fulano e tirar proveito da situação. A minha parte
eu fiz. Trabalhei, recebi e segui adiante”, frisou Rinaldo, em contato
exclusivo com o
V&C.
O Artesão que teve seu nome envolvido na polêmica tramitação de um Projeto
de Lei na Câmara de Vereadores de Garanhuns, ainda revelou que não autorizou a
exibição pública de qualquer áudio com sua voz e que a gravação que foi divulgada
junto a Imprensa e nas Mídias Sociais na manhã de ontem, dia 25, foi veiculada
fora de contexto e sem conjectura.
“Gostaria de informar que não sou autor de nenhum tipo de denuncia
e que o áudio veiculado foi publicado fora de contexto e sem conjectura. A
realidade é que fui procurado pelo Assessor da vereadora Betânia, o qual
afirmou que precisava de algumas informações relativas a alguns procedimentos
referentes a época em que eu era contratado no Município. Sempre fui honesto,
sincero, e, sobretudo, nunca compactuei com qualquer prática que fosse
contrária aos meus princípios morais. Por esse motivo, informei, sem qualquer
maldade ou intenção de prejudicar quem quer que seja, fatos ocorridos nesse
período. Não sei para qual finalidade ou intenção de quem utilizou. Não quero
ser vinculado a qualquer ato político de terceiros ou qualquer atitude que
venha a ferir meus princípios”, pontuou o ex-coordenador de Artes do Natal
Luz de Garanhuns, que conclui seu relato dizendo ter sido Vítima de uma armação
e que a então secretária de Turismo na época em que exerceu o cargo na
organização do evento é uma pessoa correta. “Conheço Gerlane de anos
anteriores. É uma pessoa que se pode confiar no seu caráter. Por fim, estou à
disposição para esclarecer qualquer equívoco. Sou um servo de Deus e não
compactuo com nada disso”, finalizou Rinaldo Passarinho, ao Blog V&C Garanhuns.

O INICIO DA POLÊMICA – Apesar de ser um Evento
consolidado, que encanta Garanhuenses e Visitantes e gera empregos e renda para
o Município, uma grande polêmica foi gerada nas discussões do Projeto de Lei nº
005/2018, de autoria do Poder Executivo Municipal, que versava sobre a
destinação de recursos para montagem do evento A Magia do Natal 2018.

É que os vereadores Tonho de Belo (PSDB) e Betânia
da Ação Social (PTB), usando as prerrogativas da função, questionaram o
aumento nos valores do orçamento do evento deste ano em relação ao ano passado,
que segundo Tonho e Betânia seria superior em R$ 306 mil. Todavia, após
explicações do Governo Municipal, através do vereador Alcindo Correia (PCdoB),
líder da Bancada Governista, ficou constatado que o reajuste é de R$ 171
mil, já que em 2017 foram investidos R$ 674 mil no evento, através da
Associação Casa do Artesão, e neste ano a previsão é que possam vir a ser
investidos R$ 845 mil.

O aumento no orçamento, segundo o Governo Municipal
de Garanhuns, servirá para reajustar a remuneração dos artesãos que
trabalham no evento, além dos custos dos encargos sociais, como horas extras,
décimo terceiro salário e outros encargos legais. O Parlamentar também
apresentou na Câmara e durante entrevistas nas rádios da Cidade, documentos
que, segundo Ele, comprovam as prestações de contas dos últimos eventos de
Natal promovidos em Garanhuns.O Projeto de Lei nº 005/2018 foi aprovado por maioria de votos na Câmara de Vereadores.



O Blog do Carlos Eugênio está a disposição das pessoas e instituições citadas nessa reportagem para publicar as suas versões sobre o assunto.