Um buraco na pista, o estouro de um pneu, a perda de controle do veículo e uma colisão frontal com uma carreta. Esse foi o desfecho trágico que resultou na morte do empresário Juliellyson Torres da Silva, de 32 anos, na última quarta-feira, dia 2, no quilômetro 67,4 da BR-423, em Jupi. A vítima era natural de Lajedo e seguia viagem quando foi surpreendida pelas péssimas condições da Rodovia.
A morte de Juliellyson escancara um problema que se agrava a cada dia: a precariedade da manutenção do asfalto da BR-423, no trecho entre Garanhuns e São Caetano. Apresentando vários buracos, motoristas são obrigados a realizar manobras arriscadas para desviar dos obstáculos, muitas vezes invadindo a faixa contrária e colocando em risco a vida de quem trafega na via.
A situação tende a se agravar nos próximos dias, com o início do Festival de Inverno de Garanhuns, a partir dessa quinta-feira, dia 10. O aumento significativo no fluxo de veículos certamente ampliará os riscos de acidentes e dificulta a realização de ações emergenciais de manutenção por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Órgão Federal responsável pela Rodovia.
TRECHO DOS CONDOMÍNIOS – Além do trecho geral da BR-423, outro ponto crítico segue sem solução definitiva: a área dos Condomínios às margens da rodovia, em Garanhuns. Mesmo após o acidente ocorrido em novembro do ano passado, que tirou a vida de uma criança de 10 anos no km 91,2, pouca coisa foi feita.
O DNIT apenas reduziu a velocidade regulamentar no local de 80 km/h para 60 km/h e atualizou a sinalização vertical. Sonorizadores, lombadas eletrônicas e a prometida iluminação pública, que segundo o DNIT seria de responsabilidade da Prefeitura de Garanhuns, ainda não foram instalados. Para saber mais sobre o assunto, clique AQUI e AQUI.
MINHA OPINIÃO – Enquanto não há providências práticas e urgentes, como uma grande Operação Tapa Buracos, e não apenas ações pontuais que fecham dez buracos e deixam outros abertos, Motoristas seguem enfrentando diariamente os riscos de uma estrada sem a devida manutenção, e famílias temem que novas tragédias se repitam.
Diante desse quadro, resta aos Condutores trafegar com atenção redobrada e velocidade mais baixa, sobretudo no período noturno e chuvoso, quando a visibilidade é bem menor. Esta é a minha opinião, mas respeito a sua! (@blogcarloseugenio)