BUSCA DE NOTÍCIAS 2021
BUSCA DE NOTÍCIAS DE 2013 A 2020


As redes sociais se transformaram em uma febre entre os
brasileiros. Em espaços virtuais, como o facebook, podemos encontrar de tudo:
divulgação de produtos; imagens de momentos especiais e outros nem tanto;
exposição de intimidades; solidariedade; racismo e políticos, muitos políticos.

É que os espaços virtuais são campos, que se bem cultivados,
podem gerar votos, muitos votos. Aqui no Agreste Meridional, as eleições de
2012 deram uma boa mostra das vantagens de estar bem com os
eleitores/internautas. Através do facebook, principal ferramenta em uso na
Região, os postulantes às Prefeituras e Câmaras Municipais expuseram seus
programas, divulgaram ações de campanha e estiveram, de forma profissional ou
não, mais perto do eleitorado que curte ficar horas conectado na internet.

O fato é que as redes sociais são canais que aproximam o
político do eleitor. Seja pela facilidade de interação, inexistência de custo
ou pela velocidade de disseminação das ideias.  

Aqui em Garanhuns, nomes como o prefeito Izaías Régis (PTB);
a vice-prefeita Rosa Quidute (PT); os vereadores Audálio Filho (PSDC); Sivaldo
Albino (PPS); Nelma Carvalho (PR); Gil PM e Alcindo Correia (PRTB), Haroldo
Vicente e Cláudio Taveira (PSDB), Zaqueu Lins (PDT), Gersinho Filho e Luzia da
Saúde (PSB) possuem perfis ativos no facebook. Os Prefeitos de Correntes
(Edmilson da Bahia-PSB); Brejão (Ronaldo Ferreira-PTB) e Caetés (Armando
Duarte-PTB) também possuem conta na rede social mais famosa do Mundo.

Mas não é apenas possuir o canal, é preciso também usá-lo em
beneficio da sua imagem pública, pois na maioria dos casos, a desatualização e
a falta de interação com o eleitor/internauta podem soar como desinteresse do
Agente Público em debater com os cidadãos que figuram na rede social.

Pesquisa do Blog revelou que os perfis da vice-prefeita Rosa
Quidute e dos vereadores Audálio Filho e Sivaldo Albino apresentam constante
atualização e que estes não fogem aos questionamentos dos internautas. Apesar
de possuir três perfis e uma página no facebook, o Prefeito Izaías Régis vem
deixando a desejar, pois não interage com o público da net. Já o Prefeito de
Correntes, Edmilson da Bahia, só utiliza a ferramenta para expor as suas opiniões
e não responde aos questionamentos ou elogios que lhes são direcionados. Alguns
dos citados na reportagem até atualizam os seus perfis com certa frequência,
todavia no quesito interação, ainda não se destacam. 

OPINIÃO
O facebook é uma ferramenta que se bem
utilizada pode trazer a simpatia de um público mais politizado e também agradar
àqueles que não se ligam efetivamente nas discussões da Cidade.  Ao responder ao questionamento de um amigo
virtual, o político, sobretudo aquele que possui mandato, mostra transparência
e respeito com quem pergunta. Ter um espaço na net só para desejar “um bom
dia”, é muito pouco para cidadãos que foram eleitos com a missão de decidir os
destinos e o futuro das suas Cidades.



O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe)
determinou a interdição ética dos setores de pediatria, cirurgia e
traumatologia do Hospital Dom Moura, localizado em Garanhuns, no Agreste do
Estado. No último dia 10 de abril, médicos fiscais do Cremepe realizaram uma
fiscalização na unidade. Na última quinta-feira, dia 18, representantes do
Cremepe e do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) visitaram a unidade e
constataram as irregularidades no hospital.

O Hospital Dom Moura é uma unidade pública de saúde
estadual, que tem características de hospital geral regional e também é usado
como prática para a formação médica da Faculdade de Medicina de Garanhuns. A
fiscalização ocorreu um dia após a operação policial que prendeu quatro ex-diretores
da unidade, acusados de corrupção.

“É inaceitável que o Dom Moura continue funcionando dessa
forma, sem condições de trabalho para os médicos e sem prestar um atendimento
adequado aos pacientes. Essa interdição parcial será importante para garantir segurança
a quem procura o serviço. Também servirá para o município e o Estado ajustarem
seus serviços prestados”, explicou a presidente do Cremepe, Helena Carneiro
Leão.

“O que vemos hoje são médicos trabalhando de maneira
sobrecarregada, com plantões extras e vínculos de trabalho frágeis”, declarou o
presidente do Simepe, Mário Jorge Lôbo. “A situação não é pontual. Ano passado,
quando a Faculdade de Medicina foi instalada na região, fomos até o Dom Moura e
já percebemos que alguns setores estavam deficitários. O que ocorre agora é uma
gravidade do quadro que existia”, acrescentou o coordenador de fiscalização do
Cremepe, Roberto Tenório.

Entre as irregularidades encontradas, está a ausência de
diretor técnico, diretor clínico e chefe de emergência. A unidade realiza
atendimento de emergência nas especialidades de pediatria, clínica médica,
traumatologia, cirurgia geral e obstetrícia. Muitas escalas estão incompletas
em todos os setores. Por cinta disso, há sobrecarga no número de atendimentos.
As escalas ideais seriam formadas por três clínicos, dois pediatras (sendo um
na sala de parto), dois obstetras, dois anestesiologistas, dois cirurgiões e
dois traumatologistas. A maioria dos clínicos é contratada por empenho, ou
seja, com vínculos frágeis de trabalho.

Na visita à Unidade realizada pelas entidades, os médicos
denunciaram serem vítimas de constrangimento e assédio moral, praticados por
policiais e administradores da unidade. Também há queixas de alimentação
insuficiente para pacientes e médicos.

A UTI do hospital, que foi inaugurada em julho de 2012,
conta com 10 leitos, sendo um de isolamento, e o atual coordenador solicitou
afastamento da função. O setor conta com um médico diarista e enfermeiro
exclusivo. O setor também não está regulado, ou seja, não pode receber
pacientes de outros hospitais, apenas a demanda interna. A escala de médicos na
UTI está desfalcada, com vários profissionais atuando em plantões extras e com
contratos de trabalho frágeis.

A traumatologia conta consultório próprio e sala de gesso,
mas o setor está sem realizar cirurgias que necessitem de Intensificador de
imagem, equipamento fundamental para alguns tipos de fratura.  O aparelho
está em fase de compra. Os setores de RX e laboratório são do próprio hospital
e funcionam 24 horas por dia.

O setor de obstetrícia conta com sala de parto, porém sem
material de reanimação completo.

As duas salas de cirurgia obstétricas, separadas das
demais, estão sem climatização e há falta frequente de antibióticos e
anestésicos. Há apenas quatro enfermeiras obstétricas atuando no hospital. O
setor de enfermagem está completo graças a um plantão extra. Também faltam
insumos básicos, como dificuldade em conseguir roupa de cama para pacientes e
médicos.

O plantão da obstetrícia realiza apenas curetagens, pois
está sem pediatra de plantão. Muitos partos são realizados sem a assistência de
pediatra. Também não há neonatologista de plantão. Também há relatos de
dificuldade na transferência de recém-nascidos graves, devido à demora na
liberação de informações na Central de Regulação de Leitos.  Há um
berçário onde ficam os bebês nascidos do projeto Mãe Coruja, equipado com duas
incubadoras normais e outra de transporte e aparelho de fototerapia.

A ultrassonografia funciona de segunda a sexta-feira,
pela manhã e tarde. A endoscopia realiza atendimentos quatro vezes por semana.
O serviço de ecocardiograma atende duas vezes por semana.

A pediatria tem porta exclusiva de entrada e conta, na
emergência, com dois consultórios, seis leitos de observação e uma sala de
medicação. No entanto, na sala vermelha (reanimação) não há kit de intubação e
desfibrilador. No dia em que a fiscalização foi realizada, não havia pediatra
de plantão, as crianças eram atendidas por clínicos. O setor de internamento
pediátrico conta com 30 leitos.

Quanto à estrutura do Hospital Dom Moura, a recepção
conta com acomodações inadequadas, com poucas cadeiras, infiltrações e sem
banheiros. A porta de entrada da emergência é pequena e o setor não tem
classificação de risco. O posto de enfermagem é pequeno e divide espaço com a
sala de medicação. A sala de nebulização conta apenas com um ponto de oxigênio.

Vários pacientes aguardavam, no dia da fiscalização, por
atendimento no corredor, e em pé, por falta de leitos. Há apenas dois
consultórios na emergência, que são usadas por clínicos e cirurgiões,
reversando o uso dos ambientes. O setor tem equipamentos de reanimação
cardiovascular insuficientes, comprometendo o atendimento de uma parada.

O bloco cirúrgico do Hospital Dom Moura não possui Sala de
Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) e os médicos operam sem Equipamentos de
Proteção Individual (EPI), como óculos. O setor também não conta com monitores
cardíacos nem respiradores. O corredor é quente, sem acomodação e estreito,
dificultando o fluxo. Na recuperação dos pacientes, há um único banheiro, sem
porta, com vazamento e infiltrações. Há uma proposta de reforma da emergência,
do bloco cirúrgico, farmácia, laboratório e central de esterilização de
material, que deve começar ainda este semestre. Os anestesistas também reclamam
da falta de materiais indispensáveis na aparelhagem básica. Muitos médicos
dessa especialidade usam aparelhos próprios nos procedimentos.

Diante do exposto, o Cremepe aguarda a adoção de
medidas e soluções imediatas da Secretaria Estadual de Saúde para os problemas
citados na fiscalização e que são a causa da interdição ética parcial do
Hospital Dom Moura. Também foi formalizada denúncia no Ministério Público de
Pernambuco sobre a situação da unidade. (Da
Assessoria de Comunicação do Cremepe).



A Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns (AESGA)
iniciou nesta segunda-feira, dia 22, uma consulta junto a sociedade Regional,
que tem como objetivo envolver toda a comunidade acadêmica e sociedade civil no
desenvolvimento da Instituição.

Segundo informações da presidenta da Autarquia,
professora Giane Lira, a PESQUISA DE NOVOS CURSOS AESGA tem como meta
disponibilizar para a população uma relação de cursos a serem escolhidos, de
maneira a atender a demanda da Região. “A Pesquisa de implantação de novos
cursos é mais um passo da AESGA para o desenvolvimento de Garanhuns através da
educação e com a contribuição da sociedade”, destaca Lira.

O estudo coleta dados, como: a sugestão sobre os cursos a
serem implantados na AESGA, o sexo, escolaridade, vínculo empregatício, setor
de atuação e renda familiar do pesquisado. A consulta on-line ainda possui um
espaço para sugestões dos participantes. 

Para participar basta acessar o link: https://docs.google.com/forms/d/1TRme9CGYH7gVhAJkgrJiDBc8R0r9V8TM9gR39nNJYGg/viewform?sid=6f2647e274071e9&token=6HAPHj4BAAA.cjhpLiEryc_G3ZRDfYTlOA.l_9TRuRdWFeRepMcOKkqJg.



Informações vindas de fontes palacianas constatam que
comitê gestor do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal não
criará nenhum entrave para aprovar os 425 planos de trabalhos apresentados
pelas 184 prefeituras do Estado, apesar de ter fixado o dia 30 para divulgar o
resultado.

Com esses planos, os prefeitos se credenciaram para receber
os R$ 228 milhões disponibilizados pelo Estado. Assim, podem tirar do papel
parte das promessas feitas durante a campanha, já que todos enfrentam
dificuldades por conta da redução do repasse do Fundo de Participação dos
Municípios.

As equipes que analisam os planos identificaram algumas
imprecisões. As prefeituras que apresentaram projetos com algum tipo de
inadequação serão chamadas para realizarem os ajustes. O comitê gestor,
coordenado pelo secretário de Planejamento, Frederico Amâncio, estará atento,
principalmente, à capacidade de execução das obras listadas pelas prefeituras.
O Estado colocou explicitamente que elas devem ser concluídas em um ano, até
porque o repasse do dinheiro será fundo a fundo, ou seja, sem burocracia. Ao
final da obra, a prefeitura terá que dizer à população que o projeto foi
executado em parceria com o Estado.

Aqui no Agreste Meridional, a maioria dos
Prefeitos vai usar os recursos estaduais, que serão liberados em quatro
parcelas, para pavimentar ruas. Apesar de não confirmar a informação, o
Prefeito Izaías Régis (PTB), de Garanhuns, esteve visitando uma série de ruas,
em diversos bairros da Cidade, que devem receber o beneficio. Em Brejão, o
prefeito Ronaldo Ferreira (PTB) vai aplicar parte da verba na construção de dois
Postos de Saúde, sendo um na comunidade de Baixa de Lama e o outro no Povoado
de Santa Rita. O Prefeito de Iati, Padre Jorge (PTB), já decidiu que vai
investir todo o recurso disponibilizado por Eduardo Campos em obras de captação
e abastecimento d´água.



De Hélio
Schwartsman/Folha de São Paulo:

“O Brasil é um país estranho. Enquanto a Câmara está para
votar um projeto de lei que agrava penas para traficantes, dissemina a
problemática noção de tratamento compulsório e cria um amalucado registro de
viciados, há razoável chance de o STF decidir que o porte de drogas para uso
próprio não configura crime. Legislativo e Judiciário vivem em planetas
diferentes?. A julgar pelo teor das discussões no Ocidente, é o Supremo que
está no astro certo.

O mundo desenvolvido não está muito longe de rever o
paradigma proibicionista que vigorou nos últimos cem anos, sem muito êxito. Há
12 anos, Portugal descriminalizou a posse de todas as drogas, inaugurando uma
política que é apontada como grande sucesso. Na mesma linha caminham outros
países europeus, como Espanha, Itália, República Tcheca, Holanda. Na América
Latina, já vão nessa trilha Argentina, México, Costa Rica e, é claro, o
Uruguai. Até nos EUA, que sempre foram o esteio da chamada ‘guerra às drogas’,
dois Estados acabam de legalizar o uso recreativo da maconha.

A pergunta, então, é: o que aconteceu com o nosso
Congresso?. Em certa medida, ele reflete uma população que, no final das
contas, é conservadora. Só que a fatura retrógrada se vê multiplicada por um
sistema eleitoral que favorece candidatos ligados a igrejas e outros grupos
ideologicamente coesos (ainda que pouco representativos) e estimula os
parlamentares a jogar exclusivamente para suas torcidas, mesmo que isso
signifique descontentar maiorias.

Para reeleger-se, o deputado não precisa patrocinar
projetos que sejam bons nem ao menos factíveis; basta que ele coloque em pauta
a palavra de ordem favorita de sua base e diga ‘fiz a minha parte’.

Enquanto perdurar essa dinâmica, que visa mais a
produzir reforços positivos do que negociações políticas, as questões polêmicas
continuarão sendo decididas pelo STF e não pelo Congresso, como seria natural”.



Na próxima quarta-feira, dia 24,
a partir das 8 horas, será realizado no auditório do Centro Administrativo
Municipal, um Fórum Temático de Gestoras, viabilizado pela secretaria da Mulher
do Estado. O Governo Municipal será representado pela Assistência Social, por
meio da recém-criada, Coordenadoria da Mulher, que tem a frente a professora
Eliane Simões.

O evento, que abordará o
tema: “Informação e Comunicação Compartilhada”, contará com a presença da
secretária da Mulher de Pernambuco, Cristina Buarque, e tem como objetivo
discutir e planejar ações voltadas às políticas públicas direcionadas à mulher
no Estado, numa ação descentralizada.

ELIANE SIMÕES – Desde
que deixou a presidência da AESGA em dezembro último, Eliane Simões, que
inclusive indicou a sua sucessora, Giane Lira, ao Prefeito Izaías Régis (PTB),
vem se dedicando a formatação da futura Secretaria da Mulher de Garanhuns. A Pasta,
que deve ser criada no segundo semestre, mas que por questões orçamentárias só
funcionará oficialmente em 2014, terá o compromisso de Eliane em sua chefia.

Até lá, Simões chefiará a Coordenadoria
da Mulher, órgão criado por Izaías para estruturar o trabalho da futura Secretaria
e, certamente,  para acomodar Eliane no
Governo, já que com sua reconhecida capacidade, dificilmente outros centros não
requisitariam os seus serviços. Neste primeiro momento, a chefe da
coordenadoria da Mulher vem trabalhando sem receber salário. A informação
partiu do Prefeito Izaías Régis, por ocasião da inauguração das obras do novo
estacionamento da AESGA, em evento realizado no último dia 10.



A chuva voltou, ainda tímida, mas já anima dez a cada dez
moradores do Agreste Meridional. Mesmo com o fim da estiagem, o deficitário abastecimento
d´água continua e em algumas cidades, os seus governantes, investem no setor,
para amenizar o sofrimento da população.

Em Iati, o Prefeito Jorge Elias, o popular Padre Jorge
(PTB), vai investir todo o recurso da quota-extra do FPM prometida pelo Governador
Eduardo Campos em obras de abastecimento d´água. Ao todo, o Município que vive
basicamente do Fundo de Participação dos Municípios, vai colocar, assim que
forem liberados, os R$ 850 mil reais nos serviços. Na Cidade, a água passa até
trinta dias sem chegar às torneiras. Já o bairro Bela Vista e os povoados de
Quati e Santa Rosa, assim como as localidades rurais, são abastecidos por
carros-pipa.  

Já em Águas Belas, a Prefeitura lançou na noite de ontem,
segunda-feira, dia 22, a Operação Água Agora,  e pretende disponibilizar um
número maior de carros-pipa que vão distribuir água a população que mora em
áreas de até 62km do centro da Cidade. A Operação também prevê a perfuração de 40
poços artesianos nos próximos 60 dias, distribuídos em todo o território do Município
governado pelo petista Genivaldo Menezes.    

Segundo a prefeitura da cidade, Águas Belas tem
atualmente 45 mil habitantes e desde 2010 não registra um bom período
chuvoso.  Ainda de acordo coma prefeitura, o município contava com 15
carros-pipa que distribuíam água, mas este número caiu para três, o que tornou
a situação bem difícil entre os moradores.

Em Saloá, o último final de semana foi de festa na vila
de Iatecá. É que numa ação rápida, contando com algumas máquinas e cerca de 50
operários, a Prefeitura levou água até as torneiras dos moradores da localidade.
O próprio Prefeito, Ricardo Alves (PMDB), supervisionou as obras e vibrou junto
com os moradores ao observar a chegada do líquido vindo da adutora localizada
nas imediações da Vila.

“Sinto-me muito feliz em ver a felicidade
no rosto de cada um de vocês. A partir de agora, todas as famílias de Iatecá
terão água nas suas torneiras diariamente sem precisar mais de carros pipas”, discursou
o Governante, que pretende viabilizar uma nova adutora nos próximos dias. O Sistema
abastecerá a população do povoado São Serafim. (Na imagem, o Prefeito de Saloá, Ricardo Alves, vibra com moradora do povoado Iatecá).



As chuvas deverão ser abaixo do esperado para o setor
leste do Estado de Pernambuco no período maio-junho-julho deste ano, segundo
previsão dos meteorologistas dos Centros Estaduais de Meteorologia, do Centro
de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) e do Instituto Nacional de
Meteorologia (Inmet).

Segundo o coordenador do Laboratório de Meteorologia do Instituto de Tecnologia
de Pernambuco (Lamep/Itep), Wanderson Sousa, a temperatura da região do Oceano
Atlântico Norte persiste com o aquecimento anômalo que tende a manter a Zona de
Convergência Intertropical (ZCIT) mais ao norte de sua posição climatológica,
reduzindo as chuvas na Região Nordeste do Brasil durante o próximo trimestre.

Nesse contexto, explica ele, a maioria dos modelos de previsão climática indica
uma maior probabilidade de que as chuvas sejam abaixo do esperado para o setor
leste do Estado de Pernambuco no período MJJ-2013, com as seguintes
distribuições de probabilidades: na categoria abaixo da média climatológica
(45%), na categoria normal (35%) e na categoria acima da normal (20%). Para o
semiárido do Estado, a previsão é de que as chuvas fiquem em torno do esperado
para o período. Já as previsões de temperaturas indicam maior probabilidade de
serem acima da média climatológica para todo o Estado de Pernambuco, acrescenta
o coordenador do Lamep/Itep.

Enquanto a meteorologia aponta o seguimento do
quadro de dificuldades com a seca, religiosos continuam confiantes de que as
chuvas, que timidamente chegaram aqui no Agreste Meridional, sejam
intensificadas nos próximos dias, molhando a terra e se acumulando nos
reservatórios. “Quando Deus quer, os estudos dos homens não servem. A oração é
o caminho, pois só Deus pode nos ajudar nesse momento de dificuldade”, registrou
um religioso, durante celebração aqui em Garanhuns.



O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco
(Cremepe) determina a interdição ética dos setores de pediatria, cirurgia e
traumatologia do Hospital Dom Moura, localizado em Garanhuns, no Agreste do
Estado. No dia 10 de abril, médicos fiscais do Cremepe realizaram uma
fiscalização na unidade. Na última quinta-feira (18.04), representantes do
Cremepe e do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) visitaram a unidade e
constataram as irregularidades no hospital.

O Hospital Dom Moura é uma unidade pública de saúde
estadual, que tem características de hospital geral regional e também é usado
como prática para a formação médica da Faculdade de Medicina de Garanhuns. A
fiscalização ocorreu um dia após a operação policial que prendeu quatro
ex-diretores da unidade, acusados de corrupção.

“É inaceitável que o Dom Moura continue
funcionando dessa forma, sem condições de trabalho para os médicos e sem
prestar um atendimento adequado aos pacientes. Essa interdição parcial será
importante para garantir segurança a quem procura o serviço. Também servirá
para o município e o Estado ajustarem seus serviços prestados”, explicou a
presidente do Cremepe, Helena Carneiro Leão.

“O que vemos hoje são médicos trabalhando de
maneira sobrecarregada, com plantões extras e vínculos de trabalho
frágeis”, declarou o presidente do Simepe, Mário Jorge Lôbo. “A
situação não é pontual. Ano passado, quando a Faculdade de Medicina foi
instalada na região, fomos até o Dom Moura e já percebemos que alguns setores
estavam deficitários. O que ocorre agora é uma gravidade do quadro que existia”,
acrescentou o coordenador de fiscalização do Cremepe, Roberto Tenório.

Entre as irregularidades encontradas, está a
ausência de diretor técnico, diretor clinico e chefe de emergência. A unidade
realiza atendimento de emergência nas especialidades de pediatria, clínica
médica, traumatologia, cirurgia geral e obstetrícia. Muitas escalas estão
incompletas em todos os setores. Por cinta disso, há sobrecarga no número de
atendimentos. As escalas ideais seriam formadas por três clínicos, dois
pediatras (sendo um na sala de parto), dois obstetras, dois anestesiologistas,
dois cirurgiões e dois traumatologistas. A maioria dos clínicos é contratada
por empenho, ou seja, com vínculos frágeis de trabalho.

Na visita à unidade realizada pelas entidades, os
médicos denunciaram serem vítimas de constrangimento e assédio moral,
praticados por policiais e administradores da unidade. Também há queixas de
alimentação insuficiente para pacientes e médicos.

A UTI do hospital, que foi inaugurada em julho de
2012, conta com 10 leitos, sendo um de isolamento, e o atual coordenador
solicitou afastamento da função. O setor conta com um médico diarista e
enfermeiro exclusivo. O setor também não está regulado, ou seja, não pode
receber pacientes de outros hospitais, apenas a demanda interna. A escala de
médicos na UTI está desfalcada, com vários profissionais atuando em plantões
extras e com contratos de trabalho frágeis.

A traumatologia conta consultório próprio e sala de
gesso, mas o setor está sem realizar cirurgias que necessitem de Intensificador
de imagem, equipamento fundamental para alguns tipos de fratura. O aparelho
está em fase de compra. Os setores de RX e laboratório são do próprio hospital
e funcionam 24 horas por dia.

O setor de obstetrícia conta com sala de parto,
porém sem material de reanimação completo. As duas salas de cirurgia
obstétricas, separadas das demais, estão sem climatização e há falta frequente
de antibióticos e anestésicos. Há apenas quatro enfermeiras obstétricas atuando
no hospital. O setor de enfermagem está completo graças a um plantão extra.
Também faltam insumos básicos, como dificuldade em conseguir roupa de cama para
pacientes e médicos.

O plantão da obstetrícia realiza apenas curetagens,
pois está sem pediatra de plantão. Muitos partos são realizados sem a
assistência de pediatra. Também não há neonatologista de plantão. Também há
relatos de dificuldade na transferência de recém-nascidos graves, devido à
demora na liberação de informações na Central de Regulação de Leitos. Há um
berçário onde ficam os bebês nascidos do projeto Mãe Coruja, equipado com duas
incubadoras normais e outra de transporte e aparelho de fototerapia.

A ultrassonografia funciona de segunda a
sexta-feira, pela manhã e tarde. A endoscopia realiza atendimentos quatro vezes
por semana. O serviço de ecocardiograma atende duas vezes por semana.

A pediatria tem porta exclusiva de entrada e conta,
na emergência, com dois consultórios, seis leitos de observação e uma sala de
medicação. No entanto, na sala vermelha (reanimação) não há kit de intubação e
desfibrilador. No dia em que a fiscalização foi realizada, não havia pediatra
de plantão, as crianças eram atendidas por clínicos. O setor de internamento
pediátrico conta com 30 leitos.

Quanto à estrutura do Hospital Dom Moura, a
recepção conta com acomodações inadequadas, com poucas cadeiras, infiltrações e
sem banheiros. A porta de entrada da emergência é pequena e o setor não tem
classificação de risco. O posto de enfermagem é pequeno e divide espaço com a
sala de medicação. A sala de nebulização conta apenas com um ponto de oxigênio.

Vários pacientes aguardavam, no dia da
fiscalização, por atendimento no corredor, e em pé, por falta de leitos. Há
apenas dois consultórios na emergência, que são usadas por clínicos e
cirurgiões, reversando o uso dos ambientes. O setor tem equipamentos de
reanimação cardiovascular insuficientes, comprometendo o atendimento de uma
parada.

O bloco cirúrgico do Hospital Dom Moura não possui
Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) e os médicos operam sem Equipamentos
de Proteção Individual (EPI), como óculos. O setor também não conta com
monitores cardíacos nem respiradores. O corredor é quente, sem acomodação e
estreito, dificultando o fluxo. Na recuperação dos pacientes, há um único
banheiro, sem porta, com vazamento e infiltrações. Há uma proposta de reforma
da emergência, do bloco cirúrgico, farmácia, laboratório e central de
esterilização de material, que deve começar ainda este semestre. Os
anestesistas também reclamam da falta de materiais indispensáveis na
aparelhagem básica. Muitos médicos dessa especialidade usam aparelhos próprios
nos procedimentos.

Diante do exposto, o Cremepe aguarda a adoção de
medidas e soluções imediatas da Secretaria Estadual de Saúde para os problemas
citados na fiscalização e que são a causa da interdição ética parcial do
Hospital Dom Moura. Também foi formalizada denúncia no Ministério Público de
Pernambuco sobre a situação da unidade. (Da Assessoria de Comunicação do
Cremepe).


A direção do Hospital Regional Dom Moura reagiu às
denúncias feitas pelas entidades médicas de Pernambuco, Simepe, AMPE e Cremepe,
de que há déficit de recursos humanos, escalas incompletas, sucateamento dos
equipamentos no bloco cirúrgico, escassez de insumos e sobrecarga de trabalho.
Em nota enviada ao Blog, a unidade de saúde negou problemas estruturais.

“Como praticamente todas as unidades do interior,
incluindo a rede privada, o hospital Dom Moura enfrenta dificuldades, principalmente
nos finais de semana, para preencher escalas médicas em algumas especialidades,
a exemplo de pediatria, cirurgia geral e traumatologia. No entanto, é
importante ressaltar que não há fechamento de plantões ou desassistência aos
pacientes que buscam atendimento na unidade”, explica trecho do texto.

 

 Leia a íntegra:
 

 “Com relação às declarações do Cremepe, o Hospital Regional Dom Moura faz os
seguintes esclarecimentos:



1 – Hospital passou por uma grande reforma estrutural, em 2009, que resultou em
reforma das emergências obstétrica e pediátrica, além da troca do telhado,
forro de gesso e nova pintura. Em 2012, foram inaugurados 10 leitos de UTI para
adultos, a primeira pública de todo o Agreste Meridional. Portanto, não há
problemas estruturais no hospital. Como toda unidade da rede, passa por
manutenções prediais de rotina.



2 – Como praticamente todas as unidades do interior, incluindo a rede privada,
o hospital Dom Moura enfrenta dificuldades, principalmente nos finais de
semana, para preencher escalas médicas em algumas especialidades, a exemplo de
pediatria, cirurgia geral e traumatologia. No entanto, é importante ressaltar
que não há fechamento de plantões ou desassistência aos pacientes que buscam
atendimento na unidade. Quando, por motivo de férias, licença ou faltas
comunicadas com pouca antecedência, algum não pode comparecer aos plantões, a
direção busca, de imediato, repor as escalas por meio de prestação de serviço.
Este ano, a Secretaria Estadual de Saúde lançou um edital de concurso público
para médicos, que prevê o envio, para o hospital, de 18 profissionais, das
áreas de Terapia Intensiva, Cirurgia Geral, Clínica Médica, Pediatria,
Tocoginecologia e Traumato-ortopedia.



3 – O hospital vem recebendo importantes investimentos na compra de equipamentos
e renovação do seu parque tecnológico.  De 2012 para cá, a unidade recebeu
novos respiradores, monitores multiparâmetros, camas elétricas, oximetros de
pulso e aparelhos de ultrassom.



4 – Não há qualquer desabastecimento no Dom Moura. O estoque da unidade está
plenamente abastecido com medicamentos e os materiais médicos-hospitalares,
como curativos, luvas, soluções.   



5 – Por fim, esclarecemos que o hospital Dom Moura, referência para 21
municípios do Agreste, vem cumprindo plenamente sua função dentro da rede
estadual de saúde, realizando, mensalmente, mais de 11 mil atendimentos de
urgência, 3 mil exames de raio-x, 2 mil consultas, 230 partos e mais de 150
cirurgias. E que, por conta da qualidade do serviço que presta à comunidade, o
hospital não poderá sofrer qualquer tipo de interdição ou interrupção do
atendimento, o que prejudicaria, exclusivamente, quem mais precisa: o usuário
do SUS. 

Secretaria Estadual de Saúde – PE
Superintendência de Comunicação.”