Durante participação no podcast PodePerguntar, apresentado no canal Blog do Gilmar Alves, no Youtube, o deputado Estadual Cayo Albino (PSB) analisou a atuação do vereador Ruber Neto (PSD) e comentou a abertura do processo que pode resultar na cassação do mandato dele, em razão de uma confusão em que o Parlamentar esteve envolvido em via pública em Garanhuns.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Carlos Eugênio (@blogcarloseugenio)

  Clique na imagem para assistir trecho do podcast PodePerguntar. 

Cayo destacou que a condução do processo cabe exclusivamente à Câmara Municipal, que foi provocada a partir de uma denúncia formalizada. “A Câmara foi provocada a receber uma denúncia por um fato que teve, e é notório de conhecimento por todo o povo de Garanhuns, onde houve uma confusão na rua e, de fato, uma agressão por parte do Vereador, o que não condiz com a conduta que deve ser feita por um Parlamentar”, pontuou.

Questionado sobre como avalia a postura política de Ruber Neto, Cayo foi enfático. “Ele representa o que há de pior na política: falta de compromisso com as pessoas, ausência de verdade, disseminação do ódio, agressão e do sensacionalismo barato para autopromoção”, criticou. O Deputado também ressaltou que busca fazer uma oposição qualificada na Assembleia Legislativa, baseada em dados e propostas, diferente do que classificou como uma “oposição barata e destrutiva” realizada, segundo Ele, pelo Vereador Garanhuense. Ruber Neto ainda não comentou as colocações do Deputado.

A investigação contra Ruber Neto foi aprovada por 16 votos favoráveis e será conduzida na Câmara de Garanhuns por uma Comissão Processante composta pelos vereadores Fabiana Zoobi (presidente), Luzia Cordeiro (relatora) e Erivan Pita (membro), todos do PSB.

A Comissão terá até 90 dias para apurar os fatos, coletar provas e ouvir testemunhas. Após a conclusão dos trabalhos, o relatório final será encaminhado ao Plenário, que decidirá se o Vereador terá ou não o mandato cassado. Para que a perda do cargo seja aprovada, será necessário o voto favorável de dois terços dos Parlamentares, ou seja de seis votos. (@blogcarloseugenio)