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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | sexta-feira, 17 de outubro de 2025

 

A cidadã Ayanne Massilon da Silva Barros, mãe de uma aluna de 11 anos da Escola Municipal Jaime Luna, localizada no bairro Dom Hélder Câmara (Cohab 3), denunciou, por meio de um vídeo nas redes sociais, que a Filha dela vem sendo vítima de bullying dentro daquela Unidade de Ensino.

 

Diante do vídeo e para noticiar o caso com a seriedade necessária, o Blog do Carlos Eugênio manteve contato com a Mãe. Ela relatou que o caso mais recente teria ocorrido nessa quinta-feira, dia 16, quando um colega de 14 anos cortou parte do cabelo da menina dentro da sala de aula. Ayanne também relatou que a filha dela, “sofre ofensas e ameaças há meses”, mesmo após diversas tentativas de resolver a situação junto à direção da Escola.

 

  Clique na imagem para conferir o Vídeo. 

 

“Minha filha vem sofrendo ameaças dentro da escola há meses. Já procurei a direção, o aluno e os pais dele, mas nada foi resolvido. Ontem ele cortou o cabelo da minha filha dentro da sala de aula, com o Professor presente. E se em vez do cabelo fosse o pescoço dela?”, questionou a Mãe em vídeo publicado nas redes sociais.

 

Ainda segundo Ayanne, a Direção da Escola informou que não poderia expulsar o aluno nem realizar a transferência de turma. Insatisfeita com a suposta falta de providências, ela procurou a Secretaria Municipal de Educação, o Conselho Tutelar e a Delegacia de Polícia Civil, onde registrou o Boletim de Ocorrência nº 25E0225002435.

 

 

O documento confirma o relato que o caso ocorreu no dia 16 de outubro, dentro do estabelecimento de ensino, e que filha de Ayanne Massilon vem sendo vítima de intimidação sistemática (bullying), através de apelidos ofensivos. O Boletim descreve ainda que o aluno teria usado uma tesoura para cortar o cabelo da menina e que a Escola, até então, não havia tomado providências imediatas.

 

MEDO – Ayanne afirmou que a filha não retornará às aulas até que medidas concretas sejam adotadas para garantir sua segurança. “Eu estou insegura. Já fui à Secretaria de Educação, à Delegacia e ao Conselho Tutelar. Minha filha está com medo. Estamos todos com medo. Ela só volta quando tomarem uma medida cabível”, disse.

 

 

Em Nota, a Secretaria de Educação de Garanhuns informou “que a situação envolvendo estudantes, registrada recentemente, está sendo devidamente acompanhada e tratada pela equipe da Secretaria, em conjunto com a gestão escolar. Todas as medidas necessárias estão sendo adotadas, com foco no diálogo, na orientação e no fortalecimento das práticas de convivência e respeito no ambiente escolar”. A Pasta ainda registrou que reitera o “compromisso com a promoção de um ambiente educativo seguro, acolhedor e pautado em valores de respeito e responsabilidade”.

 

 

DIREITO – Vale registrar que a Constituição Federal (Artigo 227); o Estatuto da Criança e do Adolescente; a Lei nº 13.185/2015 — Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) e a LDB, garantem a criança o direito de frequentar a escola em ambiente seguro, respeitoso e livre de qualquer tipo de intimidação. Quando esse direito é violado, a escola, o município e o Estado devem ser acionados, e as autoridades policiais e o Conselho Tutelar podem intervir para assegurar a proteção da Vítima. (@blogcarloseugenio)