O vereador Ruber Neto (PSD) divulgou um vídeo nas redes sociais, nessa sexta-feira, dia 12, após a Câmara de Garanhuns aprovar a abertura de um procedimento investigativo que poderá resultar na cassação do mandato dele.
O Parlamentar é acusado de “conduta incompatível com o decoro parlamentar” por conta de uma confusão em que se envolveu junto ao cidadão Odisval Veloso Martins, ocorrida em via pública no Município. O pedido de abertura do Procedimento foi protocolado na Câmara pelo Cidadão, que se apresenta como Vítima de agressões por parte do Vereador. O caso gerou um Boletim de Ocorrência junto a Polícia Civil e foi amplamente divulgado pela Imprensa e através das redes sociais (relembre AQUI, AQUI ou AQUI).
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Durante a gravação, Ruber Neto afirmou que está sendo alvo de uma “perseguição política” e garantiu que vai se defender das acusações, além de expor fatos e nomes que, segundo ele, estão por trás do caso.
“Vocês não vão ficar sem oposição não. Acordaram o dragão que estava adormecido. Vou mostrar quem está por trás de tudo isso e desmascarar um por um. Não vou descansar enquanto não revelar a verdade”, declarou o Vereador.
Ruber também mencionou o vazamento de um vídeo que integra o processo, e disse que a Polícia Civil já está investigando o caso. “Vamos pegar os culpados e botar um por um no seu lugar”, reforçou.
O Blog do Carlos Eugênio está a disposição da Empresa citada pelo Vereador para trazer a posição dela sobre a afirmação do Parlamentar Garanhuense.
A abertura da investigação foi aprovada por 16 votos favoráveis, durante a reunião ordinária realizada nessa quinta-feira, dia 11. A apuração ficará sob a responsabilidade de uma Comissão Processante, formada pelos vereadores Fabiana Zoobi (presidente), Luzia Cordeiro (relatora) e Erivan Pita (membro), todos do PSB e que foram definidos após sorteio.
O grupo terá 90 dias para coletar provas, ouvir testemunhas e elaborar um relatório final. Caso o documento recomende a cassação do mandato, a decisão será submetida ao Plenário da Câmara, que precisará de dois terços dos votos para aprovar a perda do cargo. (@blogcarlosugenio)
