A Categoria está há dez anos
sem reajuste, situação que coloca os vencimentos de uma parte dos profissionais
abaixo do salário mínimo. “O piso dos técnicos é de R$ 774. Cerca de 60% dos
profissionais recebem esse valor. Outro problema que enfrentamos é que não
temos adicional noturno”, disse o presidente do Sindicato Profissional dos
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Saten-PE), Francis Herbert.
Ele ressaltou que, ao todo,
aproximadamente 8 mil auxiliares e técnicos são filiados ao Órgão de classe do
Estado. “Além dos baixos salários e de assédio moral, destacamos o trabalho em
unidades de saúde sem maca, sem lençóis, com os pacientes pelo chão. Muitas
vezes precisamos comprar luvas para trabalhar da forma correta. Tudo isso é
desgastante. Vários adoecem com Burnout (síndrome do esgotamento profissional,
caracterizada por distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema)”,
acrescentou o presidente do Saten-PE.
O Conselho Regional de
Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) reforçou apoio às reivindicações em prol do
reajuste salarial e de melhores condições de trabalho para auxiliares e
técnicos vinculados à SES. “Defendemos a luta do sindicato. Não cabe ao Coren
lidar com questões trabalhistas, mas reconhecemos a continuidade de baixos
salários e precárias condições de trabalho. Isso faz com que exerçam a
profissão desmotivados”, disse a secretária do Coren-PE, Luciana Aguiar. (Com
informações do JC Online. CONFIRA)