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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | terça-feira, 16 de novembro de 2021

 

Por unanimidade, os desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) mantiveram, na tarde desta terça-feira, dia 16, as condenações do trio que ficou conhecido como os Canibais presos em Garanhuns. Os advogados dos réus haviam recorrido da sentença relacionada aos homicídios de Alexandra Falcão da Silva, de 20 anos, e Giselly Helena da Silva, de 31, no município de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. O júri popular ocorreu em dezembro de 2018. 

 

 

Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva foram presos em abril de 2012 após restos mortais de duas mulheres serem encontrados no quintal da casa onde o trio vivia. Na época, confessaram que assassinavam e esquartejavam mulheres. Além disso, praticavam canibalismo e vendiam salgados com os restos mortais. Essa última confissão foi feita por Isabel em depoimento à polícia. O relato foi gravado em vídeo.

 

 

Em dezembro de 2018, o trio sentou no banco dos réus por causa das acusações dos homicídios triplamente qualificados, ocultação de cadáver e vilipêndio de cadáver de Alexandra e Giselly. Os réus foram considerados culpados. Jorge Beltrão recebeu a pena de 71 anos de prisão. Isabel Cristina pegou 68 anos. Já Bruna Cristina foi condenada a 71 anos e dez meses de prisão. As defesas recorreram e hoje, dia 16, a 2ª Câmara Criminal  decidiu, no somatório final, reduzir a pena de Bruna para 70 anos e dez meses de prisão. 

 

 

Atualmente Jorge, Isabel e Bruna seguem presos, segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres). O primeiro cumpre a pena na Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, Litoral Norte do Estado. Já Isabel e Bruna estão presas na Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste. Todos os três são considerados com bom comportamento.  (Com informações do JC Online. CONFIRA)