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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O Deputado Estadual Álvaro
Porto (PSD) voltou a ocupar a tribuna da Assembleia Legislativa para apontar
uso de secretarias estaduais como instrumento de campanha eleitoral. Desta vez,
o parlamentar trouxe à tona um episódio que expõe a preferência da Casa Civil
pelo grupo político liderado pelo ex-prefeito Antônio João Dourado, em Lajedo.
De acordo com o Deputado, que
é da base do Governo Paulo Câmara, o repasse da segunda parcela de recursos
para a construção do Matadouro daquele Município, emperrado desde 2014, foi
autorizado em junho pelo governador Paulo Câmara (PSB), mas até agora não foi
liberado. Segundo o Prefeito Rossini Blesmany (PSD), as informações que têm
chegado a Lajedo é que o secretário da Casa Civil, Antônio Figueira, estaria
por trás da suspensão do dinheiro.
Álvaro destacou que, em carta
enviada por Rossini ao Secretário no último dia 3 de agosto, o Prefeito informou
que os Dourados vem propagando que o Governo do Estado jamais destinará
recursos para a obra e que Figueira está do lado deles. Para o Deputado, este
posicionamento atribuído a Figueira anula a palavra do Governador de se manter
neutro em municípios com mais de uma candidatura aliada. Na semana
passada, Porto já havia denunciado que Sebastião Oliveira (PR), Secretário Transportes,
vem fazendo uso eleitoral da pasta no Município de Brejão.

Álvaro Porto lembrou que no
dia 10 de junho deste ano, Rossini foi recebido por Paulo Câmara, e que,
naquele dia, a liberação do dinheiro foi autorizada. Na reunião, estavam também
o deputado federal e presidente estadual do PSD, André de Paula, então
secretário das Cidades, e o próprio Álvaro. “A audiência e a promessa do Governador
foram divulgadas e Lajedo comemorou a notícia de que iria finalmente
ganhar um matadouro erguido dentro das normas sanitárias, sem riscos para
a saúde da população”, destacou o Deputado. 

Para Porto, como o dinheiro
permanece emperrado e o Palácio segue em silêncio, os comentários que circulam
em Lajedo acabam ganhando contornos de verdade. “Na carta que escreveu a
Figueira, Rossini questiona o que precisa fazer para não ser tratado como
adversário. Os sinais emitidos pelo Palácio só reforçam, porém, que alguns
secretários têm preferência por candidatos e que estão usando seus cargos para
fazer campanha”, frisou Álvaro Porto.