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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | sábado, 20 de outubro de 2018

O corregedor nacional da Justiça Eleitoral, ministro Jorge Mussi,
decidiu nessa sexta-feira, dia 19, abrir ação de investigação judicial pedida
pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para que sejam investigadas as acusações de
que empresas compraram pacotes de disparos em larga escala
de mensagens no WhatsApp
contra a legenda e a campanha de Fernando Haddad (PT) à
Presidência da República.
Mussi concedeu prazo de cinco dias para que o candidato à Presidência Jair Bolsonaro
(PSL
), seu vice, Hamilton Mourão, o empresário Luciano Hang, da
Havan, e mais 10 sócios das empresas apontadas na ação do PT apresentem defesa
no processo, se desejarem. O Ministro rejeitou o pedido do PT de
realização de busca e apreensão de documentos na sede da empresa Havan – que
teria comprado o serviço de disparo em massa de mensagens contra o PT, segundo
o jornal Folha de S.Paulo – e na residência de seu dono, Hang. Mussi também
negou determinar que o WhatsApp haja para suspender o “disparo em massa de
mensagens ofensivas ao candidato Fernando Haddad e aos partidos da
coligação”.

O Ministro deixou para analisar futuramente outra parte do pedido do PT,
de quebra dos sigilos bancário, telefônico e telemático dos citados e de tomada
de depoimento deles. O PT também pediu ao TSE que apure suposto abuso de poder
econômico para favorecer a campanha de Bolsonaro e o declare inelegível. A
sigla alega que a campanha do oponente se aproveita da disseminação de notícias
falsas e que “não é crível atribuir apenas à militância orgânica” dos
adversários a capacidade de difundir fake news nas redes sociais. Bolsonaro
nega as acusações. Entenda como surgiu a
denúncia dos
disparos de milhões de mensagens clicando AQUI.
(Com informações e imagens do JC Online. CONFIRA)


DISPAROS DE MILHÕES DE MENSAGENS
Segundo a Folha, os disparos de milhões de mensagens são comprados por
empresas que apoiam Bolsonaro por até R$ 12 milhões. A reportagem afirma
que os preços variam de oito a doze centavos por mensagem para contatos de
bases de dados fornecidas pelo candidato e das agências que prestam esse tipo
de serviço.
Sobre o envio em massas de mensagens via o aplicativo, o WhatsApp
afirmou que está comprometido em reforçar suas políticas para proteger a experiência
do consumidor. “No mundo, o limite de membros para grupos é 256 pessoas.
Para encaminhamento de mensagens, há um limite global de 20 mensagens (exceto
na Índia, onde o limite são cinco mensagens)”, diz a nota.
WHATSAPP REMOVE CONTAS
WhatsApp está tomando medidas contra
empresas que atuam com envio em massa de mensagens com conteúdos falsos ou
enganosos. A informação foi repassada nesta sexta-feira (19) à
Agência Brasil pela assessoria da empresa. “Temos tecnologia de ponta para
detecção de spam que identifica contas com comportamento anormal ou
automatizado, para que não possam ser usadas para espalhar spam ou
desinformação”, diz a nota.
De acordo com a nota da empresa, o WhatsApp está “tomando medidas
legais imediatas para impedir empresas de enviar mensagens em massa via
WhatsApp”. A companhia também informou que baniu contas associadas a estas
empresas. No comunicado, a assessoria da empresa informou que foram canceladas
também “centenas de milhares de contas durante o período das eleições no
Brasil”. “Temos tecnologia de ponta para detecção de spam que
identifica contas com comportamento anormal para que não possam ser usadas para
espalhar spam ou desinformação”, acrescentou a nota.