Boa parte
dos parlamentares escolhidos para assumir as lideranças dos partidos na Câmara
Federal e no Senado estão sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Atualmente, tramitam no STF 43 investigações envolvendo os líderes (14
inquéritos no Senado, 26 na Câmara e três ações penais). Dois deles são,
atualmente, réus no Supremo: os deputados Anthony Garotinho (foto) (PR-RJ) e Jânio
Natal (PRP-BA) respondem a ações penais. O levantamento foi feito pelo portal
Congresso em Foco, baseado em informações disponíveis na página do STF na
internet.
Segundo o
levantamento, entre os líderes no Senado, o que possui maior número de
inquéritos em andamento é Gim Argello (PTB-DF). Há quatro investigações
envolvendo o petebista. No mais antigo deles, o líder do bloco PTB, PR e PSC
responde por apropriação indébita, lavagem de dinheiro, peculato e corrupção
passiva. Outro enrolado no STF é Alfredo Nascimento (PR-AM), ex-ministro dos
Transportes. O republicano possui três inquéritos abertos, sendo o mais antigo
sobre crimes de responsabilidade.
Também sofrem investigações no STF os senadores
Acir Gurgacz (PDT-RO), investigado por crime da Lei de Licitações desde 2011.
Eduardo Amorim (PSC-SE) possui dois inquéritos em andamento, sendo um deles,
por improbidade administrativa. Até o líder do governo no Senado, Eduardo Braga
(PMDB-AM), também tem uma investigação em curso, por crime eleitoral. (Blog da Folha)
