O Ministério Público de Contas (MPCO) ingressou com representação no
Tribunal de Contas do Estado (TCE) para apurar a existência de comissões
ilícitas no pagamento de cachês para shows. As acusações vieram à tona semana passada, quando áudios dos
cantores André Rio e Cezzinha vazaram de um grupo de Whatsapp. Os artistas expuseram esquema de cobrança de
percentuais de cachês “por intermediários” para que eles se apresentem em
eventos públicos.
A representação é assinada pelo procurador-geral do MPCO, Cristiano Pimentel,
e a entidade considera que, caso as denúncias sejam comprovadas, haverá
infração aos princípios da moralidade, legalidade, probidade e eficiência nas
licitações promovidas pela Empetur e Fundarpe.
O Líder da oposição na ALEPE, Silvio Costa Filho (PRB), alertou para
gravidade do caso. “Precisa de esclarecimentos. A gente vai fazer um pedido de
informação ao governo”, afirmou o deputado, que foi pivô do escândalo dos shows
fantasmas quando estava na Secretaria de Turismo em 2010.