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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | terça-feira, 28 de junho de 2016

O Ministério Público de Contas (MPCO) ingressou com representação no
Tribunal de Contas do Estado (TCE) para apurar a existência de comissões
ilícitas no pagamento de cachês para shows. As acusações vieram à tona semana passada, quando áudios dos
cantores André Rio e Cezzinha vazaram de um grupo de Whatsapp
. Os artistas expuseram esquema de cobrança de
percentuais de cachês “por intermediários” para que eles se apresentem em
eventos públicos.

A representação é assinada pelo procurador-geral do MPCO, Cristiano Pimentel,
e a entidade considera que, caso as denúncias sejam comprovadas, haverá
infração aos princípios da moralidade, legalidade, probidade e eficiência nas
licitações promovidas pela Empetur e Fundarpe.

O pedido é para analisar as contas das duas entidades de 1º de janeiro
de 2015 até hoje. A conselheira do TCE Teresa Duere será a relatora do caso.
Ela destacou que a intenção é fazer uma auditoria propositiva. “Não adianta só
ficar olhando e dizendo ‘está errado’. Vamos chamar artistas e governo para tentar
regulamentar isso”, afirmou, ontem.

O Líder da oposição na ALEPE, Silvio Costa Filho (PRB), alertou para
gravidade do caso. “Precisa de esclarecimentos. A gente vai fazer um pedido de
informação ao governo”, afirmou o deputado, que foi pivô do escândalo dos shows
fantasmas quando estava na Secretaria de Turismo em 2010.

Priscila Krause (DEM) questionou o tom intimidatório do secretário de Turismo, Felipe Carreras, em que ele afirma que iria acionar a Polícia Civil
para investigar as denúncias
.
A polícia designou o delegado Isaias Novaes para instaurar inquérito.

O líder do governo, Waldemar Borges (PSB), rebateu as críticas. Ele
afirmou que no escândalo envolvendo Silvio Costa Filho não foi feita “oposição
leviana”. “O governo tem interesse em esclarecer todo esse tipo de situação.”
(Com informações do JC Online. CONFIRA


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